terça-feira, 19 de maio de 2015

Uma descoberta surpreendente sobre a influência real dos missionários

Em janeiro, a revista “Christianity Today” publicou uma reportagem sobre o sociólogo Robert Woodberry, que fez uma pesquisa cuidadosa sobre a influência dos missionários no mundo. Vale a pena ler a reportagem completa, mas ressalto aqui alguns pontos importantes.



Woodberry ouviu uma palestra de Kenneth Bollen, que mencionou ter encontrado vínculos estatísticos entre democracia e protestantismo. Decidiu, assim, começar a pesquisar dados antigos sobre religião. Encontrou um atlas de 1925 com dados sobre todos os postos missionários do mundo. Viajou para Tailândia e Índia para consultar especialistas locais. Pesquisou arquivos em Londres, Edimburgo, Serampore (Índia), América do Norte, Ásia e África.

Buscou saber por que algumas nações desenvolveram democracias representativas, nas quais cidadãos tinham o direito de votar e reunir-se em liberdade, enquanto países vizinhos sofriam sob ditaduras. Saúde pública e crescimento econômico também variavam de país para país.

Na Universidade de Togo, a biblioteca tinha poucos livros e a livraria só vendia canetas e papel. Um estudante explicou: “Não compramos livros; os professores leem os textos e nós copiamos”. Do outro lado da fronteira, na Universidade de Gana, havia prateleiras com centenas de livros. De onde surgiu esse contraste? No período colonial, missionários britânicos tinham estabelecido escolas e imprensas. Porém a França, poder colonial no Togo, restringia severamente o trabalho missionário.

No Congo, Woodberry fez uma descoberta dramática. Colonos nos dois países haviam obrigado nativos a coletar borracha na floresta. A desobediência era castigada com aldeias destruídas, homens castrados e crianças com membros decepados. No Congo Francês, houve poucos protestos. Porém o Congo Belga permitira a entrada de missionários protestantes. O casal John e Alice Harris tirou fotos das atrocidades e conseguiu contrabandeá-las para o exterior. Assim desencadeou-se um movimento de protesto.

Áreas onde houve presença significativa de missionários protestantes normalmente estão mais desenvolvidas economicamente, têm melhor cuidado com a saúde, menos mortalidade infantil, menos corrupção, mais alfabetização e melhor nível acadêmico (especialmente das mulheres).

Woodberry criou um modelo estatístico para testar a relação entre o trabalho missionário e a saúde das nações. Descobriu que o impacto de missões sobre a democracia foi enorme.

Na China, os missionários lutaram para acabar com o tráfico do ópio. Na Índia, lutaram para acabar com os abusos dos grandes latifundiários. Os missionários não pensavam em se tornarem ativistas políticos. Simplesmente amavam o povo e procuravam corrigir as injustiças.

A alfabetização e a educação em massa foram fruto da doutrina do sacerdócio de todos os crentes. Se todos são iguais perante Deus, todos devem ter acesso à Bíblia na própria língua.

O autor não nega que houve abusos de missionários. Contudo é bom perceber, por meio de um estudo sério, que a obra missionária trouxe mais proveito do que problemas.

Antonia Leonora van der Meer - Ultimato

Filme Evangélico da Cia de Teatro Nissi, Metanoia, estreia em diversas salas de cinemas do país

O longa conta a história de um jovem viciado em crack

O longa conta a história de Eduardo (Caique Oliveira), um jovem morador do Jardim Ângela, periferia de São Paulo, que conhece o mundo das drogas. Eduardo vive um drama social que não escolhe idade, sexo e nem classe social, tanto é que quem o inicia no consumo do crack é Jeff (Caio Blat), um jovem rico viciado em diversos tipos de drogas.
Apesar da boa educação que recebeu de sua mãe, Solange (Einat Falbel), Eduardo se afunda no mundo das drogas e faz a mesma escolha que milhares de dependentes químicos: morar nas ruas da chamada Cracolândia. Localizada na região central da capital paulista, a Cracolândia atrai usuários vindos de diversas partes do Estado de São Paulo em busca da droga encontrada com facilidade nas mãos dos traficantes locais.

“Metanoia” é um drama que relata a luta de milhares de famílias que foram afetadas pelas drogas. “A gente não queria maquiar o problema, essas pessoas são invisíveis”, diz Miguel Nagle durante a coletiva de imprensa.
Mas além de mostrar o problema, o filme mostra algumas alternativas que Eduardo encontra para se livrar das drogas como ir para uma clínica de reabilitação e até mesmo se trancar em seu quarto.
O roteiro escrito por Miguel Nagle e Caique Oliveira fala sutilmente sobre fé, quem espera um filme religioso não encontrará em “Metanoia” diálogo recheado de jargões evangélicos. “A gente não queria levar somente o problema, mas também esperança”, explica o diretor. “Eu gosto muito de trabalhar com o que eu acredito, e eu acredito muito que a fé é uma solução para essas pessoas”.
O filme tem alguns objetivos, o primeiro é mostrar que este problema existe e que afeta pobres e ricos de todas as idades. O segundo é falar para as famílias que existe solução e alertar a todos para os perigos que essas substâncias oferecem.
Conheça as salas que exibirão o filme: facebook.com/filmemetanoia/events
Ficha técnica:
Metanoia
Diretor: Miguel Nagle
Atores: Caíque Oliveira, Caio Blat, Lucas Hornos, Thogun Teixeira, Sílvio Guindane, Einat Falbel, Solange Couto, Guillermo Hundadze, Erika Ashar
Roteiro: Miguel Nagle e Caique Oliveira
Gênero: Drama
País: Brasil
Distribuidora: Europa Filmes
Produção: Cia de Artes Nissi e 4U Films
Leiliane Roberta Lopes - Gospel Prime

150 pessoas perderam suas vidas quando um piloto decidiu acabar com sua vida arremetendo o avião que pilotava contra uma montanha. Ninguém sabe quando é a sua hora de partir.

8 Minutos Para a Eternidade

O mundo ainda não se recompôs da tragédia que nesta última semana encheu os nossos corações de dor e consternação. Um indivíduo, alegadamente sofrendo de problemas psicológicos graves, decidiu acabar com a sua vida e a de mais 149 pessoas, arremetendo o avião que pilotava contra uma montanha dos Alpes franceses.
As imagens do sofrimento, dor e revolta nas faces e expressões dos familiares, amigos e da população em geral têm corrido o mundo e são marcantes e angustiantes. A incontrolável saudade, os gritos de dor e as recordações tornam-se a tortura diária das centenas de pessoas que perderam algum familiar, amigo ou conhecido naquela indescritível tragédia.


8 minutos para a eternidade

Segundo os dados técnicos disponíveis, a tragédia iniciou-se 8 minutos antes da colisão, quando o infeliz co-piloto decidiu iniciar a queda abrupta e constante do avião até o choque final com a montanha rochosa.
Entretanto, de acordo com as informações que vêm chegando, as suas 149 vítimas só perceberam a realidade trágica que delas se aproximava a escassos momentos da colisão do avião contra a montanha. Segundo registros gravados, só se ouviram os gritos das vítimas, momentos antes do desastre.
Não imagino o que seja ver a morte à frente sem poder fazer nada para escapar. Uma coisa é certa: todos aqueles passageiros, que naquela fatídica manhã entraram naquela aeronave em Barcelona, acreditavam que a mesma os levaria em plena segurança até a cidade de Düsseldorf, na Alemanha. Ninguém ali escolheu a tragédia, muito menos contava com ela.
Quantos risos, alegrias, esperanças e expectativas foram partilhadas durante os minutos de vôo anteriores à tragédia? Certamente muitos.
Mas, a certa altura, alguém colocou o relógio daquelas vidas numa contagem regressiva de 8 minutos. 8 minutos até à colisão fatal. 8 minutos finais de uma existência desejada, mas bruscamente interrompida.

Qual é a maior tragédia?

A questão crucial nesta história não deve ser a das causas que levaram aquele co-piloto a provocar uma tragédia destas – ainda que mereça muita atenção e reflexão – mas saber em que condição espiritual estavam todas aquelas vidas.

É melhor estar sempre preparado

Toda a nossa vida é uma verdadeira viagem para um destino previamente escolhido. Se eu escolho viver com Deus e relacionar-me com Ele através da Pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, tenho a vida eterna, estando por isso preparado para, em qualquer momento da viagem, partir para a presença de Deus, em paz e segurança, sabendo que Ele me receberá nos Seus braços de amor e perdão. Mas se escolho viver independentemente de Deus, não dando valor ou sentido aos Seus convites e apelos para que me reconcilie com Ele através do reconhecimento e confissão dos meus pecados, estarei despreparado, arriscando-me a enfrentar a condenação e separação eterna a qualquer momento em que a viagem da vida seja interrompida.
É por isso que Deus nos alerta: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias...”. “Prepara-te para te encontrares com Deus”.
Ninguém é o senhor do seu destino. Ninguém consegue adivinhar o dia ou a maneira em que vai partir para a eternidade através da morte física. É melhor estar preparado para quando essa interrupção se der. É melhor entregar a sua vida nas mãos de Deus e depender dEle, confiando na Sua capacidade de nos guardar de todo mal, ou preparar-nos para enfrentá-lo com plena confiança e certeza do destino maravilhoso que Deus tem preparado para todos aqueles que O amam.
Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará” – Salmo 37.5

Normando Fontoura - Colunista do site AJesus.com.br

Sem sexo, cristãos podem experimentar intimidade, diz autor cristão em seu novo livro

O autor aponta que solteiros tomem cuidado com a abstinência antes do casamento

Solteiros podem experimentar a satisfação da intimidade, mesmo que eles não estejam praticando relações sexuais, as quais Deus projetou para existirem dentro do contexto do casamento, diz o autor cristão Hafeez Baoku.


Autor de "Sexo, Deus e a Vida de Solteiro” (tradução livre para “Sex, God, and the Single Life”), Hafeez explica que os solteiros, muitas vezes, lutam com a ideia de sexo só para acabarem frustrados, pois se concentram no que eles não têm, em vez de colocar os seus esforços no cumprimento de outros aspectos de suas vidas.

"O tempo de solteiro não deve ser um período de espera para um super-homem, é sobre desfrutar a vida, Deus e o relacionamento com os outros. Devemos nos concentrar em estabelecer nossas carreiras, viajar, ou perseguir outras coisas. Há muito mais a experimentar do ficar pensando ‘ok eu não vou ter sexo’”, Hafeez disse ao The Christian Post.

Em seu novo livro, ele explica como as pessoas devem começar a construir uma estrutura para o sexo de uma maneira que honre a Deus, enquanto eles ainda são solteiros, ao entender o verdadeiro propósito de Deus para o sexo.

Ele observa que o sexo não é sobre a satisfação dos desejos egoístas, mas a respeito de servir, sacrificar as necessidades individuais e ajudar a outra pessoa se aproximar de Deus.

"Deus nos deu o sexo para servir, não abusar, mas um monte de vezes em nossa sociedade o sexo é um objeto de exploração do indivíduo e essa mesma mentalidade, muitas vezes, vem da vida de solteiro e continua na vida de casado", disse Hafeez. "Satisfação do sexo vem quando você entende que é também feita para levar alguém para Deus e seu relacionamento só cresce como resultado."

Embora ele sugira que os solteiros devem esperar até o casamento para ter relações sexuais, diz Hafeez, as pessoas não devem se concentrar em abster-se delas.

"Eu acredito que o celibato e a abstinência derivam de um mau enquadramento, porque quando você pensa sobre isso, só pensa naquilo que você não está fazendo", disse Hafeez.

"Obviamente, Deus nos deu restrições, mas meu foco está em seguir a Deus, e não tanto em ‘não fazer’. Se você constantemente pensar em não ter relações sexuais, a sua mente irá, eventualmente, dar uma razão para realmente fazê-lo".

No entanto, o autor é realista e ressalta que a abstinência é difícil. Ele diz que sabe, por experiência própria, das dificuldades que vêm junto com a decisão de permanecer celibatário, uma vez que ele veio de uma vida sexual ativa e vício em pornografia.

Ele ainda observa que, quando solteiros optam por envolver-se em "sexo egoísta", seus atos retratam o desrespeito para com o plano de Deus em sua vida e isso mostra que eles não confiam n’Ele ou se preocupam com o Seu propósito para o sexo.

Hafeez também explicou que, enquanto solteiros cristãos devem abster-se, eles não devem tentar fazer experiências para testar seus limites, ao se envolver em atos sexuais além da relação sexual.

"O problema com isso é que o seu coração ainda é o mesmo, você ainda não entende o que o sexo realmente é e para que serve, porque você está pensando que você pode fazer todas essas coisas, a exceção da penetração, mas você está esquecendo do que é considerado sexo... é como tentar chegar perto do fogo sem se queimar", observou Hafeez.

Ele acrescentou que "a questão não deveria ser, 'até onde podemos ir’", mas que deveria ser, "como eu posso amar e servir a ele ou ela e como posso continuar a negar-me e não pensar em nossas necessidades, mas nosso relacionamento com Deus”?

Além de seu livro, Hafeez Baoku escreve sobre fé, sexo e relacionamentos no site The Urban Gospel Mission, onde ele é o diretor editorial. O escritor atualmente reside em Dallas, Texas (EUA).